Os clientes estão sendo informados sobre a normalização pelos canais de comunicação da SuperVia
O DIA
Rio - Passageiros enfrentam intervalos irregulares dos trens, na manhã desta segunda-feira, por causa do furto de cabos de sinalização. De acordo com a SuperVia, as composições operam com intervalos ampliados no trecho Central-Gramacho, do ramal Saracuruna, devido à necessidade de aumento da distância entre os trens por medida de segurança.
Segundo a concessionária, alguns maquinistas precisavam aguardar ordem de circulação. Os clientes estão sendo informados sobre a normalização pelos canais de comunicação da SuperVia.
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Técnicos da SuperVia trabalham para restabelecer o sistema e normalizar a circulação no menor tempo possível", informou a concessionária.
CPI dos Trens
Os secretários estaduais de Transportes, André Luiz Nahass; de Fazenda, Nelson Rocha; e de Planejamento, José Luís Zamith, além do presidente da Agência Reguladora de Serviços Públicos Concedidos de Transportes Aquaviários, Ferroviários, Metroviários e de Rodovias do Estado do Rio de Janeiro (Agetransp), Murilo Leal, foram convocados para explicar o aumento previsto pela SuperVia da tarifa ferroviária de R$ 5 para R$ 7 no dia 21 de março.
A CPI dos Trens/SuperVia tem como o deputado-relator Waldeck Carneiro (PT), com presidência da deputada Lucinha (PSDB). O objetivo da CPI é investigar denúncias; apurar Interrupções nos serviços dos trens suburbanos, os atrasos entre os horários de chegadas e partidas, a superlotação das composições, a duração das viagens, a acessibilidade das estações, a construção de banheiros; analisar as condições de trabalho dos funcionários, dos trens e das estações; cobrar o retorno do ramal Santa Cruz–Central do Brasil; e trazer à tona os danos sofridos pelos usuários relacionados a má prestação do serviço da concessionária de transporte ferroviário no Estado do Rio de Janeiro (Supervia). Segundo Waldeck, a tarifa é uma questão central do modal. "O indexador sobre as passagens é atrelado ao dólar. Não se pode sustentar os trens apenas com receitas tarifárias. É preciso encontrar outras alternativas, pois senão será sempre o usuário a responder pela necessidade de aumento dos valores", afirmou o deputado.
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