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Prefeitura do Rio vai flexibilizar o uso de máscaras a partir do dia 15 - SUPER TOP FM 89.3

Foto do escritor: VINICIUS VITALVINICIUS VITAL

EXTRA - Geraldo Ribeiro

Uso de máscara ao ar livre deixará de ser obrigatório em locais sem aglomeração Foto: Márcia Foletto / Agência O Globo / 25.03.2021

O prefeito do Rio, Eduardo Paes (PSD), usou o Twitter nesta segunda-feira (4) para anunciar que a segunda etapa da reabertura na capital, que inclui o início da flexibilização da obrigatoriedade do uso de máscaras em locais públicos, deverá entrar em vigor no próximo dia 15. O plano, montado a partir de orientações do comitê científico de combate à Covid-19 do município, tem três fases e avança de acordo com a cobertura vacinal da população carioca.

A primeira etapa começou a valer no último dia 21, quando metade da população total da cidade do Rio completou o esquema vacinal, ou seja, já tinha tomado as duas doses de um dos imunizantes contra a Covid ou o de dose única. O início da segunda será quando este índice atingir 65%; hoje está em 56,5%.


A flexibilização do uso de máscaras começa na segunda fase, com o fim da obrigatoriedade de mantê-la no rosto quando estiver ao ar livre em locais sem aglomeração. Na terceira, de acordo com o plano da prefeitura, o item de proteção contra a Covid só será obrigatório em unidades de saúde e no transporte público.

O prefeito postou parte da ata de uma reunião do comitê científico realizada em agosto, quando os especialistas definiram as três etapas do plano de reabertura da cidade, e fez a previsão sobre as datas dos próximos passos. “Abaixo a ata da reunião do comitê científico da prefeitura de 09/08 em que foram definidas as premissas para reabertura gradual da cidade. Acreditamos que vamos atingir a segunda etapa em 15/10 e a terceira etapa em 15/11. O Comitê Científico é composto por 2 ex-ministros da Saúde, por um ex-secretário nacional de vigilância em saúde, além de representantes da UFRJ, Uerj, Unirio e Fiocruz! Eles é que dão o comando aqui em conjunto com o secretário Daniel Soranz (da Saúde). Meus comentários partem sempre do que decide o Comitê Científico. Ou é para seguir a ciência ou não é! Eu sigo”, escreveu.

A postagem foi feita um dia depois de Paes receber críticas por ter afirmado, em entrevista concedida ao EXTRA durante uma agenda oficial no Méier, domingo (3), que o carnaval de 2022 acontecerá sem exigência de distanciamento. Na ocasião, o prefeito declarou que “a única certeza que a gente tem é que estamos vacinando todo mundo, e com todo mundo vacinado, a vida volta ao normal. Quem vai ficar fazendo distanciamento no carnaval? Fica até ridículo, pedindo um metro de distância”, além de ter dito que ele seria “o primeiro a desrespeitar” esta regra durante a folia.

A pneumologista e pesquisadora da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) Margareth Dalcolmo diz que seria mais educativo nesse momento incentivar o uso da máscara, em vez de flexibilizá-lo. Na sua opinião, 65% de cobertura vacinal não é uma taxa de conforto para dispensar o item.

— É assumir um risco. É tomar uma medida que, a meu ver, não é fundamental. Fundamental agora é garantir o máximo possível de cobertura vacinal da população, alcançar uma taxa de relativo conforto sanitário, que seria de 80% da população (com imunização completa) — afirma a médica, que defende também a exigência do passaporte de vacina para frequentar espaços de uso coletivo.

O infectologista Alberto Chebabo, do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho, da UFRJ, e integrante do comitê científico da prefeitura, acredita que quando 75% da população já estiverem com o esquema vacinal completo, a máscara só será necessária em situações específicas:

“Vai ficar ainda mantido (o uso das máscaras) em locais fechados e mesmo em ambientes externos quando tiver aglomeração, como em pontos de ônibus com muita gente, numa estação de trem, onde você tem uma aglomeração muito grande, ainda vai ser recomendado que as pessoas utilizem (a máscara). Mas, de uma forma geral, na rua, em ambiente externo altamente ventilado, o risco de transmissão é bem menor”, disse o infectologista, em entrevista ao RJ2, da TV Globo.

O que diz o plano de retomada na capital

Dividido em três etapas, o plano de reabertura da capital avança de acordo com a cobertura vacinal da população carioca.

Primeira etapa (em vigor desde o dia 21 de setembro, quando 50% da população da cidade do Rio já tinham recebido duas doses de uma das vacinas contra a Covid-19 ou o imunizante de dose única):

- Permissão de realização de eventos em locais abertos para até 500 pessoas

- Permissão de público em estádios, com 50% da capacidade total do local. Todos os presentes devem usar máscara e comprovar que estão com o esquema vacinal completo

Segunda etapa (quando a cidade atingir 65% da população com as duas doses ou dose única; prevista para começar no dia 15 de outubro):

- Permissão para realização de eventos em locais abertos, com restrição de público de até 1.000 pessoas com uso de máscaras obrigatório

- Abertura de danceterias, boates, casas de shows e de festas, em locais fechados, somente para pessoas com esquema vacinal completo e com 50% da capacidade do ambiente

- Desobrigar o uso de máscaras em locais abertos sem aglomeração, mantendo sua utilização obrigatória onde não seja possível haver o distanciamento mínimo entre as pessoas.

Terceira etapa (quando a cidade atingir 75% da população com as duas doses ou dose única; prevista para começar no dia 15 de novembro):

- Manutenção do uso de máscaras somente em ambientes hospitalares e transportes públicos

- Livre circulação, sem restrição de capacidade e distanciamento.

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