Os operadores das empresas de ônibus convencionais que abrangem as áreas dos três corredores estão com as linhas reforçadas
por O DIA
Rio - A Prefeitura do Rio implantou um plano de contingência para reduzir os transtornos causados pela greve que afetou todo o sistema BRT, na manhã desta sexta-feira, na cidade do Rio. Parte dos funcionários fez uma manifestação em frente a Garagem G2 do BRT em Jacarepaguá, na Zona Oeste do Rio, para pedir melhores condições de trabalho, segurança e um reajuste nos salários. No corredor Transoeste estão mantidos os ônibus urbanos nos serviços "diretão" e na Avenida Cesário de Melo: Direto: - Linha 10: Santa Cruz x Alvorada, direto intervalo de 5 min. - Linha 12: Pingo D'Água x Alvorada, direto, intervalo de 5 min. Cesário: - Linha 20: Santa Cruz x Salvador Allende, expresso, intervalo de 10 min - Linha 19: Pingo D'água x Salvador Allende, expresso, intervalo de 8 min - Linha 25: Mato Alto x Alvorada, parador, intervalo de 10 min. De acordo com o plano de contingência, estabelecido desde a última greve, os operadores das empresas de ônibus que abrangem as áreas dos três corredores estão com as linhas reforçadas. Reforço de ônibus convencionais Fora do sistema BRT, linhas de ônibus convencionais foram reforçadas para suprir áreas da Transoeste e Transcarioca. No trecho Jardim Oceânico, Alvorada e Taquara as opções são 803, 900, 766, 565 e 954, que atendem os bairros de Jacarepaguá, Barra da Tijuca, Gardênia Azul, Pechincha, Freguesia e Cidade de Deus. No trecho entre Taquara e Madureira, o usuário tem como opção a linha 636 que está operando até o Merck. No trecho entre Madureira e Penha, o usuário tem a linha 355. Já no trecho entre Penha e Bonsucesso, o usuário pode utilizar a linha 313. Os deslocamentos entre Fundão e Barra podem ser realizados com a linha 616 até Del Castilho e linha 614 até a Barra. Linhas executivas da Zona Oeste que têm itinerário pela Avenida Brasil estão sendo desviadas para atender o eixo com pouca oferta na TransOeste. O Metrô estendeu o seu horário de pico para aumentar a oferta e a SuperVia comunicou não ter alteração na sua demanda até agora.
Entenda a paralisação
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Há três corredores do BRT no Rio, mas apenas o Transoeste operava parcialmente, mas com ônibus regulares e apenas a linha Santa Cruz-Alvorada. "Transcarioca e Transolímpica estão paralisados", disse a prefeitura.
Com a greve, há muitos registros de aglomerações nas estações e nos pontos das linhas regulares, fora do BRT, que estão circulando normalmente na cidade.
Em nota, a Prefeitura do Rio informou que não recebeu qualquer comunicado, por parte do Sindicato ou qualquer outra liderança, sobre a intenção dessa paralisação ou a pauta de reivindicações. "Portanto, trata-se de uma greve ilegal. A Prefeitura do Rio, por meio da empresa Mobi.Rio, orienta à população que procure outra alternativa de transporte público para se locomover".
A prefeitura montou um plano de contingência e conseguiu manter em operação apenas a linha Santa Cruz x Alvorada, do BRT Transoeste, que é operada por ônibus comum.
Ainda segundo a prefeitura, a presidente da Mobi.Rio, Cláudia Seccin, tentou, "sem sucesso", iniciar uma negociação com os grevistas. "Mas eles se negaram a conversar".
No Twitter, o prefeito Eduardo Paes se manifestou sobre a greve e disse que o movimento é obra dos empresários que faziam parte do consórcio cujo concessão foi caducada.
"Tem empresário de ônibus insatisfeito com a encampação e usando trabalhadores do BRT para tentar reconquistar a concessão. Lamento informar que não serão bem sucedidos. Vamos prosseguir. Estamos trabalhando para restabelecer o sistema", disparou Paes.
O Rio Ônibus repudiou o posicionamento de Eduardo Paes e ressaltou "que a paralisação é uma das consequências do que a inércia e a falta de governança do poder público são capazes de fazer, deixando milhares de passageiros sem ônibus. Mesmo ignorando as necessidades das linhas circulares e investindo milhões no BRT, o sistema vive apenas de promessas não cumpridas há um ano, desde que a Prefeitura assumiu a gestão dos corredores".
Por meio de nota, o Sindicato dos Rodoviários do Rio informou que cerca de 480 motoristas que trabalham nos três corredores do BRT cruzaram os braços nesta manhã. Eles reivindicam que seja realizado um novo contrato que garanta todos os direitos dos funcionários, incluindo férias, 40% do FGTS em caso de demissão, auxílio desemprego, reajuste salarial, ticket alimentação, plano de saúde, pagamento de horas extras, além da contratação dos funcionários que estão afastados pelo INSS.
De acordo com Sebastião José, presidente do sindicato, a entidade também foi pega de surpresa com essa paralisação, já que as negociações estão bem adiantadas.
"As tratativas com a prefeitura está andando, mas claro que ainda existem pontos que precisam ser discutidos, como a demissão dos cerca de 60 funcionários que estavam pelo INSS, que para nós e inadmissível. Que fique claro que nem a prefeitura nem os empresários usarão os profissionais da categoria como massa de manobra", explicou, que ainda completou:
"Essa paralisação do BRT pegou todos nós de surpresa, inclusive o sindicato. A gente só tomou conhecimento da mobilização através de redes sociais ontem à noite. Já procuramos a prefeitura, as negociações estão em aberto e o restante da pauta que foi colocada já está praticamente negociada. Então, o sindicato jamais convocaria uma greve sentado na mesa resolvendo os problemas com a Mobi. Rio que é o que tem acontecendo. Só essa semana nós tivemos três rodadas de negociações e 80% dessa pauta já foi solucionada".
O Centro de Operações Rio (COR) disse que a cidade entrou em Estágio de Mobilização às 06h45, por causa dos problemas na mobilidade. Confira as recomendações: - Quem puder, evite se deslocar nas regiões atendidas pelo serviço; - Caso precise se deslocar, opte pelos trens, metrô e ônibus regulares; - Mantenha-se informado através dos meios de comunicação e canais oficiais do COR.
O porta-voz do Rio Ônibus, Paulo Valente, disse que não tem condições de absorver as demandas extras, mas as empresas de ônibus convencionais estão reforçando a frota de linhas que operam paralelas ao BRT. "Apesar da crise que o setor está atravessando, que é de ciência da prefeitura, as empresas de ônibus estão tentando colocar o máximo de frota possível pra operar nas linhas que são paralelas aos eixos do BRT.
Tentando atender melhor um pouco a população que realmente hoje vai por grande dificuldade", disse Paulo. A Polícia Militar informou que os agentes estão posicionados nas estações do BRT, "para garantir a segurança da população e evitar desdobramentos violentos nesta paralisação ilegal".
Há três corredores do BRT no Rio, mas apenas o Transoeste operava parcialmente, mas com ônibus regulares e apenas a linha Santa Cruz-Alvorada. "Transcarioca e Transolímpica estão paralisados", disse a prefeitura.
Com a greve, há muitos registros de aglomerações nas estações e nos pontos das linhas regulares, fora do BRT, que estão circulando normalmente na cidade.
Em nota, a Prefeitura do Rio informou que não recebeu qualquer comunicado, por parte do Sindicato ou qualquer outra liderança, sobre a intenção dessa paralisação ou a pauta de reivindicações. "Portanto, trata-se de uma greve ilegal. A Prefeitura do Rio, por meio da empresa Mobi.Rio, orienta à população que procure outra alternativa de transporte público para se locomover".
A prefeitura montou um plano de contingência e conseguiu manter em operação apenas a linha Santa Cruz x Alvorada, do BRT Transoeste, que é operada por ônibus comum.
Ainda segundo a prefeitura, a presidente da Mobi.Rio, Cláudia Seccin, tentou, "sem sucesso", iniciar uma negociação com os grevistas. "Mas eles se negaram a conversar".
No Twitter, o prefeito Eduardo Paes se manifestou sobre a greve e disse que o movimento é obra dos empresários que faziam parte do consórcio cujo concessão foi caducada.
"Tem empresário de ônibus insatisfeito com a encampação e usando trabalhadores do BRT para tentar reconquistar a concessão. Lamento informar que não serão bem sucedidos. Vamos prosseguir. Estamos trabalhando para restabelecer o sistema", disparou Paes.
O Rio Ônibus repudiou o posicionamento de Eduardo Paes e ressaltou "que a paralisação é uma das consequências do que a inércia e a falta de governança do poder público são capazes de fazer, deixando milhares de passageiros sem ônibus. Mesmo ignorando as necessidades das linhas circulares e investindo milhões no BRT, o sistema vive apenas de promessas não cumpridas há um ano, desde que a Prefeitura assumiu a gestão dos corredores".
Por meio de nota, o Sindicato dos Rodoviários do Rio informou que cerca de 480 motoristas que trabalham nos três corredores do BRT cruzaram os braços nesta manhã. Eles reivindicam que seja realizado um novo contrato que garanta todos os direitos dos funcionários, incluindo férias, 40% do FGTS em caso de demissão, auxílio desemprego, reajuste salarial, ticket alimentação, plano de saúde, pagamento de horas extras, além da contratação dos funcionários que estão afastados pelo INSS.
De acordo com Sebastião José, presidente do sindicato, a entidade também foi pega de surpresa com essa paralisação, já que as negociações estão bem adiantadas.
"As tratativas com a prefeitura está andando, mas claro que ainda existem pontos que precisam ser discutidos, como a demissão dos cerca de 60 funcionários que estavam pelo INSS, que para nós e inadmissível. Que fique claro que nem a prefeitura nem os empresários usarão os profissionais da categoria como massa de manobra", explicou, que ainda completou:
"Essa paralisação do BRT pegou todos nós de surpresa, inclusive o sindicato. A gente só tomou conhecimento da mobilização através de redes sociais ontem à noite. Já procuramos a prefeitura, as negociações estão em aberto e o restante da pauta que foi colocada já está praticamente negociada. Então, o sindicato jamais convocaria uma greve sentado na mesa resolvendo os problemas com a Mobi. Rio que é o que tem acontecendo. Só essa semana nós tivemos três rodadas de negociações e 80% dessa pauta já foi solucionada".
O Centro de Operações Rio (COR) disse que a cidade entrou em Estágio de Mobilização às 06h45, por causa dos problemas na mobilidade. Confira as recomendações: - Quem puder, evite se deslocar nas regiões atendidas pelo serviço; - Caso precise se deslocar, opte pelos trens, metrô e ônibus regulares; - Mantenha-se informado através dos meios de comunicação e canais oficiais do COR. O porta-voz do Rio Ônibus, Paulo Valente, disse que não tem condições de absorver as demandas extras, mas as empresas de ônibus convencionais estão reforçando a frota de linhas que operam paralelas ao BRT. "Apesar da crise que o setor está atravessando, que é de ciência da prefeitura, as empresas de ônibus estão tentando colocar o máximo de frota possível pra operar nas linhas que são paralelas aos eixos do BRT. Tentando atender melhor um pouco a população que realmente hoje vai por grande dificuldade", disse Paulo. A Polícia Militar informou que os agentes estão posicionados nas estações do BRT, "para garantir a segurança da população e evitar desdobramentos violentos nesta paralisação ilegal".
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