Agentes estão atuando nas zonas Norte, Sul e Oeste. Seis criminosos foram presos na favela Cinco Bocas, em Brás de Pina

Rio - Equipes da Polícia Militar estão em operação em diversas comunidades do Rio nesta sexta-feira. Desde cedo os agentes ocupam as favelas do Cinco Bocas, Jacarezinho e Acari, na Zona Norte; do Pavão-Pavãozinho e Cantagalo, em Copacabana, Zona Sul; do João XXIII, Chatuba, Conjunto Liberdade, São Fernando, Horto e Florestal em Santa Cruz, na Zona Oeste da cidade.
Policiais do 16°BPM (Penha), com apoio de unidades do 1° Comando de Policiamento de Área (CPA), estiveram na favela Cinco Bocas, em Brás de Pina, que faz parte do Complexo de Israel. Seis criminosos foram presos e foram apreendidos dois rádios comunicadores, diversas unidades embaladas de maconha e cocaína, dois vidros de lança perfume e uma máquina de passar cartões.
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De acordo com a corporação, na comunidade do Jacarezinho, que é atendida pelo Programa de Governo Cidade Integrada, o objetivo do Batalhão de Polícia de Choque (BPChq) é prender "criminosos que persistem em atuar na região".
Em Acari, os agentes do 41° BPM (Irajá) apreenderam três pistolas, carregadores de pistola, munições, um rádio comunicador, 156 kg de maconha, além de outras drogas que serão contabilizadas.
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Em Santa Cruz, agentes do 27°BPM (Santa Cruz) percorreram as ruas das seis comunidades da região e conta com o apoio de unidades do 2° Comando de Policiamento de Área (CPA). Um criminoso foragido da Justiça foi preso no Conjunto Liberdade e um homem foi conduzido para a delegacia da região portando uma réplica de fuzil.
Equipes da Coordenadoria de Polícia Pacificadora (CPP) estão nas comunidades do Pavão-Pavãozinho e Cantagalo para prender envolvidos com o crime organizado local e roubos de veículos na região.
Operações mais letais da história do Rio
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Mês passado, a operação da PM que causou a morte de 28 pessoas, incluindo um policial civil, no Jacarezinho completou um ano. Durante esse período, mais da metade das investigações do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) foram arquivadas. Das 13 denúncias, dez envolvendo a morte de 23 pessoas foram arquivadas, mas podem ter o desarquivamento solicitado em até 20 anos em caso de novas informações.
Na última terça-feira, acusados de execução, fraude processual e de forjar o cenário do crime, os policiais civis Amaury Godoy Mafra e Alexandre Moura de Souza tiveram as denúncias rejeitadas pela Justiça. Os agentes respondiam pela morte de Richard Gabriel da Silva Ferreira e de Isaac Pinheiro de Oliveira na ação.
Em 24 de maio, uma megaoperação da PM em conjunto com a Polícia Rodoviária Federal (PRF) na Vila Cruzeiro, na Penha, deixou 23 mortos e foi a segunda mais letal da história do Rio de Janeiro.
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