Presidente do Sindicato dos Rodoviários informou que enviou um ofÃcio, em janeiro, para a prefeitura do Rio pedindo prioridade na vacinação. Até o momento, o sindicato aguarda um retorno
Rio - Motoristas e cobradores de ônibus estão insatisfeitos de não serem incluÃdos na lista prioritária de imunização contra a covid-19. De acordo com Sebastião José, presidente do Sindicato dos Rodoviários e diretor da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transportes Terrestres (CNTTT), em janeiro, o sindicato enviou a prefeitura do Rio um ofÃcio que solicitava a inclusão da categoria no plano de imunização.
O sindicato informou que o ofÃcio também pedia que fosse considerada como prioridade a vacinação dos motoristas de ônibus que circulam na cidade e também os que fazem o transporte de passageiros intermunicipal e interestadual, além dos profissionais de carga. Ainda segundo o sindicato, até o momento, a categoria aguarda um retorno.
Atualmente são cerca de 65 mil motoristas que atuam no seguimento no estado do Rio. Em nota, também afirmaram que o centro médico em Campo Grande, na Zona Oeste do Rio foi colocado à disposição para a imunização da categoria.
"Há muito tempo que a categoria vem cobrando uma melhor condição de trabalho. A chegada da Covid 19 só fez agravar a situação e expor motoristas e cobradores ao vÃrus, já que não existe nenhum tipo de fiscalização ou controle por parte do poder público nos pontos finais ou plataformas durante o embarque nas hora de pico. Em todos esses anos de sindicalismo jamais presenciei uma situação tão delicada no setor", falou Sebastião.
O presidente do sindicato também reforçou que o "sentimento de abandono" dos profissionais não é exclusivo na cidade do Rio. Segundo ele, a CNTTT já vem sendo pressionada pela categoria para que haja uma paralisação nacional com a finalidade de uma vacinação em massa de todos os profissionais do setor.
"Atualmente fazem parte da CNTTT, 13 federações com base estadual e municipal, além de 300 sindicatos de trabalhadores que somam mais de 12 milhões de empregados e que já acenam com a possibilidade de uma paralisação nacional do setor que irá atingir todos os estados caso os governos, prefeituras e até o governo Federal não se manifestem sobre o assunto", explicou.
Procurada pelo DIA, a Secretaria Municipal de Saúde ressaltou que a vacinação no Rio segue o cronograma do Programa Nacional de Imunizações (PNI) do Ministério da Saúde, que define os grupos prioritários, além das orientações de calendário do Governo do Estado.
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